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07/01/2009
Vendas de panetone crescem 6%

Não sobrou migalha. Houve marca que até faltou antes mesmo de o Natal chegar. Foi o que aconteceu com os panetones nesse final de ano. As vendas subiram 6%, em volume, em relação a 2007, puxando para cima o desempenho dos produtos sazonais, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas).

Apesar da crise financeira, os produtos de Natal em geral - frutas da época, nozes, castanhas portuguesas, bebidas, carnes e panificados - venderam 3% acima do volume conquistado em 2007. O crescimento no faturamento ficou em torno de 4% acima da inflação do ano. "Tendo em vista o cenário econômico ruim que se pintava e a expectativa negativa do consumidor, esse resultado foi muito bom", diz o vice-presidente da Apas, Martinho Paiva Moreira. A expectativa inicial dos varejistas era chegar perto ou empatar com as vendas dos últimos três meses de 2007, que foram muito boas. "Por isso avaliamos que o resultado foi muito positivo", diz o executivo.

Todas as marcas de panetone, desde as novatas até as mais tradicionais, tiveram um bom desempenho de vendas, segundo a Apas. A Nestlé, por exemplo, que estreou no setor com três tipos de panetone somente no Estado de São Paulo, conseguiu 15% de participação no mercado, ficando apenas atrás da Bauducco, líder tradicional de vendas. O panetone Alpino, de chocolate, foi o de melhor desempenho na multinacional. A menos de 10 dias do Natal, 90% da produção já havia esgotado. Houve até supermercado em que o produto faltou. "Mesmo com preços em média 5% mais alto, houve marca que cresceu individualmente mais que isso", diz Martinho.

Na fabricante de panetones Village, as vendas também ficaram 6% acima do que foi registrado em 2007, segundo o gerente comercial, Reinaldo Bertagnon. Segundo ele, esse foi um ótimo resultado, uma vez que o volume vendido em 2007 já foi 15% maior que o de 2006. "Crescemos muito graças à grande procura pelos chocotones", diz.

Os únicos panetones que venderam pouco foram os chamados "caseiros", ou seja, os de fabricação própria das padarias dos supermercados. "Não temos números ainda, mas sabemos que esse é um mercado que está encolhendo", diz. O panetone industrializado tem fermentação natural, que leva mais de 56 horas. Os de fabricação na loja ficam no máximo duas horas fermentando, o que muda a qualidade do produto.

Na rede de supermercados Econ, que vendeu apenas industrializados, sequer houve encalhe. "O que estamos vendendo agora, com 30% de desconto, é produto que estava em exposição, nas torres de venda", diz o presidente da rede, Emílio Bueno.

O mau desempenho do ano ficou por conta dos perus, aves do tipo chester e tenders, que cresceram apenas 1% em relação às vendas de 2007. "Esses produtos chegaram custando muito caro e isso assustou o consumidor", diz Martinho. As aves e o tender iniciaram a temporada de vendas natalinas custando 25% a mais que em 2007. O impacto foi tão ruim que os varejistas tiveram que baixar o preço às vésperas do Natal. O reajuste, que havia chegado às prateleiras em 25%, baixou para 10%.

Mesmo assim, a ação não foi suficiente para tirar essas aves e o tender do balcão frigorificado e entrar no carrinho do consumidor, que preferiu o pernil, cujas vendas cresceram 15%, em média.

Fonte: Jornal Valor



 
 
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