As notícias preocupantes que circulam sobre a crise econômico-financeira global
e seu impacto no Brasil tendem a fazer com que as pessoas prevejam um período
negativo. No entanto, analisando os últimos acontecimentos podemos ver que 2009
será um ano difícil, mas com boas perspectivas para o mercado brasileiro.
No caso dos resorts, que são voltados para o público de lazer, mas também
atendem a uma parcela importante do segmento de convenções, a queda do dólar nos
últimos tempos fez com que o País ficasse caro demais para os estrangeiros e os
destinos internacionais ficassem baratos para o mercado doméstico, o que
consolidou uma queda significativa para os negócios desse segmento. Com a crise,
a moeda norte-americana teve um aumento substancial e esse quadro reverteu-se,
tanto para os turistas brasileiros quanto para os estrangeiros. O mercado de
eventos vem seguindo a mesma lógica. E, 2009 deverá ser apenas o início desta
retomada.
O diretor-geral do Serhs Natal Grand Hotel, Jan Von Bahr, enxerga um período
promissor. "Será um ano com mais dificuldades, mas grandes oportunidades no
mercado de lazer e convenções. Já criamos programas de incentivos para os
organizadores de eventos, para os agentes de viagem, como estratégia para
transpor esses obstáculos. Esperamos um crescimento significativo para os dois
segmentos principalmente no que diz respeito ao mercado nacional".
Outro resort, O Jatiúca Hotels & Resorts, em Maceió (AL), anda bem otimista.
Para o diretor-geral, Frederico Melo, o resort começou o ano de 2009 com o pé
direito. Os bons resultados podem ser vistos no primeiro bimestre deste ano,
quando apresentou uma melhora de 20% se comparado com 2008. Uma das mudanças
para lidar com a crise foi o novo foco aplicado. "A principal mudança na
estratégia comercial é que estamos focando todos os esforços no mercado
nacional, que agora está viajando mais dentro do Brasil e para hotéis de lazer",
disse Melo.
Já os hotéis voltados para o turismo de negócios, as perspectivas também não são
ruins. Esse segmento sofreu um forte impacto nos primeiros cinco anos desta
década provocada pela avalanche de apart-hotéis em contrução. A partir de 2005,
após a inauguração destas últimas unidades em construção, e impulsionado pelo
forte crescimento econômico, inciou-se um processo de recuperação do mercado
hoteleiro das grandes cidades. Hoje, devido a liquidez, são poucos os projetos
de construção para esse mercado. A concorrência é um pouco maior e a recuperação
da receita será um pouco mais modesta, mas ainda na ordem de 10% para este ano.
Fonte: BRASILTURIS JORNAL / 04-05-09
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