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13/05/2009
À espera do Hóspede

De olho no crescimento do turismo interno, o grupo americano IHG anuncia o lançamento de 40 novos hotéis no Brasil

O Grupo InterContinental Hotels Group (IHG), dos Estados Unidos, é a maior rede hoteleira global em número de apartamentos. Por seus 620 mil quartos espalhados por 100 países passaram 160 milhões de hóspedes em 2008, gerando uma receita de US$ 19,1 bilhões no período. Boa parte desse desempenho se deve às bandeiras Holiday Inn e Holiday Inn Express, grifes estampadas em 79% dos empreendimentos do grupo. Um cenário bastante diverso do vivido aqui no Brasil, onde essas grifes sempre foram relegadas a segundo plano. Isso, no entanto, começa a mudar. A direção da rede acaba de anunciar um ambicioso projeto de expansão que prevê a abertura de 40 hotéis até 2014, sendo 32 Holiday Inn e Holiday Inn Express. As primeiras cinco unidades dessa fornada consumirão um investimento total de R$ 70 milhões. O desembolso será feito por empresários locais que atuarão no sistema de franquia. Com isso, o grupo espera recuperar o terreno perdido para os rivais, além de aproveitar o bom momento vivido pelo setor, que cresceu 10% o ano passado. Fruto direto da estabilidade econômica, do aumento do número de integrantes da classe C e da criação de linhas de crédito subsidiadas para o turismo interno. Um movimento semelhante ao ocorrido nos Estados Unidos na década de 1950, de acordo com James Abrahamson, presidente da divisão Américas do InterContinental Hotels Group. Em meados de abril ele desembarcou em São Paulo para participar da assinatura dos contratos de licenciamento das marcas. Na ocasião reafirmou os planos de investimento, mesmo diante das incertezas causadas pela crise global. “O Brasil é prioritário na estratégia de fortalecimento de nossa empresa na América do Sul”, disse Abrahamson à DINHEIRO. Nos três dias em que permaneceu por aqui, o executivo visitou parceiros, conheceu unidades da rede na Bahia e no Rio de Janeiro e deu o aval para o projeto de expansão.

Ao mirar nos turistas de classe média e nos viajantes de negócios com baixo orçamento, a IHG terá de enfrentar a francesa Accor, líder dessa fatia de mercado com a bandeira Íbis, que tem 47 filiais. O que, na avaliação de especialistas, não deverá representar um problema, já que existe bastante espaço para novos competidores nesse nicho. “As grandes oportunidades de crescimento no setor de hospedagem estão no chamado padrão econômico”, destaca o consultor José Ernesto Marino Neto, presidente da BSH International. Os números confirmam. Segundo a consultoria Jones Lang LaSalle Hotels, enquanto a taxa de ocupação média do segmento foi de 65% em 2008, os hotéis econômicos operaram perto do limite: entre 75% e 90%. Para Marino Neto, isso se deve a uma característica muito peculiar do brasileiro médio que gosta de gastar pouco, mas não abre mão de serviços típicos de hospedagens de padrão superior. E é exatamente este ponto que a direção da IHG pretende explorar. A diária média entre R$ 140 e R$ 180 cobrada no Holiday Inn e no Holiday Inn Express embute café da manhã, ligações locais gratuitas e acesso a equipamentos de lazer, como piscina e academia de ginástica.

O plano de expansão da subsidiária foi desenhado em 2008. O estudo resultou no levantamento das 50 cidades com potencial para abrigar um empreendimento da rede IHG. São localidades com dinamismo econômico ou com vocação turística, que possuem pelo menos 200 mil habitantes. As primeiras parcerias serão nas capitais Maceió (AL), Belém (PA), Cuiabá (MT), Manaus (AM) e São Luís (MA). Mas o “filé” são os 35 municípios nos quais a companhia ainda não atua. Com isso evita o risco de canibalização de suas bandeiras, além de ampliar o raio de ação do grupo no País. Para garantir uma taxa de ocupação em um patamar elevado, Abrahamson, do InterContinental Group, vai ampliar a divulgação do destino Brasil no âmbito do Priority Club Rewards – o programa de recompensa da IHG que conta com 42 milhões de associados em todo o planeta. A ideia é usar esse instrumento também para abrir as portas de países, como os EUA, para os brasileiros que nunca viajaram ao Exterior. “Além de incentivar os brasileiros a conhecer melhor seu país, queremos que a grife Holiday seja a casa deles nos demais países nos quais atuamos”, resume Abrahamson.

Fonte: Revista Isto é dinheiro - edição 605



 
 
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