Apreciar os alimentos de forma não convencional possibilita novas combinações.
“Alta gastronomia é ter um bom material, qualidade da mão-de-obra, cuidados com
a parte higiênica. É possível fazer de uma mandioca uma coisa fantástica. Um
cachorro-quente pode virar alta gastronomia. O interessante é olhar os alimentos
de forma diferente”, diz a vice-presidente da Associação Brasileira da Alta
Gastronomia (Abaga), Sônia Regina Jendiroba.
É necessário muito amor à cozinha e resistência para ficar boa parte do tempo do
trabalho de pé, sob o calor dos fogões que contrasta com o frio dos
frigoríficos. Não é uma das profissões mais tranqüilas. Existe um estresse
constante, porque o cliente está esperando o prato que pediu.
Os cursos de gastronomia, em geral, são tecnológicos, com uma duração mais curta
e foco principal no conhecimento técnico. No país, existem 73 opções de cursos,
de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC). Destes, apenas cinco são
bacharelados, com tempo de duração mais longo e maior aprofundamento.
Durante o ensino superior, o interessado pela gastronomia vai aprendendo a
escolher um alimento, a higienizá-lo, a prepará-lo de diversas maneiras, a criar
apresentações chamativas e apetitosas.
Além da ênfase na cozinha, o estudante também sai preparado para lidar com
questões que fazem parte do dia-a-dia de um restaurante, como sua gestão, a
seleção de pessoal, a criação de cardápios de comidas e de vinhos.
Como o profissional ganha tantas aptidões, ele vem conquistando espaço em locais
de trabalho diferentes da cozinha de restaurantes. Já são muitos os que abrem
consultorias para eventos ou vão para empresas alimentícias fornecedoras
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