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12/01/2010
Na Cadeia do Consumo, Cresce o Peso da Água

A indústria de bebidas começa a olhar de forma mais cuidadosa para a base de seus produtos, a água.

A AmBev vai traçar este ano sua "pegada de água". A ideia é monitorar quanto de H2O é gasto de ponta a ponta na cadeia, da produção de cevada ao balcão do bar ou à prateleira do supermercado, e racionalizar o uso. E a Coca-Cola, líder global de refrigerantes, inicia um esforço para chegar a 2020 como empresa "neutra em água".

Identificar e adotar novos mecanismos para gestão e uso racional desse insumo, é fundamental para o futuro dos negócios em um mundo que deve sofrer grandes modificações hidrológicas por conta das mudanças climáticas. O quadro delineado pelos cientistas para as próximas décadas aponta mudanças importantes nos padrões de chuva, enchentes e seca, no fluxo dos rios e na vegetação.

"Água significa 95% da produção da cerveja e precisamos garantir que não teremos falta de água, o que já está acontecendo na China e na Califórnia", explica o executivo Sandro Bassili, responsável pela centralização das ações de responsabilidade social e meio ambiente da AmBev. Bassili terá R$ 20,1 milhões neste ano para investir em uma plataforma ampla, que engloba desde um estudo detalhado para racionalizar ainda mais o manejo da água até ampliar o uso de materiais.

O objetivo da AmBev é reduzir custos, garantir a continuidade do negócio, tendo como pano de fundo uma visão de mais longo prazo, e comunicar ao consumidor o que está sendo feito, ajudando, assim, a construir a imagem de uma companhia socialmente responsável.

Para avançar no campo hídrico, a AmBev começa a traçar suas "pegadas de água" - um estudo detalhado, encomendado à ONG holandesa Water Foot Print Network, em parceria com a USP de São Carlos, cujo objetivo é delinear o caminho da água usada desde a plantação da cevada até a ponta final do consumo.

Em cinco anos, a AmBev conseguiu reduzir sensivelmente o gasto de água. Em 2003, para cada litro de cerveja produzido gastava-se 4,9 litros de água. Em 2008, a média baixou para 4,11 litros, chegando a 3 litros em algumas unidades fabris, um "benchmark mundial", segundo Bassili. Na Coca-Cola, os números são também vistosos. No fim de 2008, eram 2,1 litros, incluída a água da própria bebida.

AmBev e Coca-Cola agora olham diretamente para a fonte. A fabricante de cerveja assinou em dezembro um contrato com a World Wild Foundation (WWF) para dar início a um projeto em bacias hidrográficas. A primeira ainda será definida, mas a ideia é "como podemos influenciar, conservar as bacias", diz Bassili. Na Coca-Cola está em curso o programa Água das Florestas Tropicais Brasileiras, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, que prevê reflorestamento de três mil hectares, com investimento R$ 27 milhões até 2011 e plantio de 3,3 milhões de mudas de espécies nativas.

Fonte: Jornal Valor Econômico



 
 
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