22/04/2009 Bito critica lentidão da Embratur contra crise
O segmento receptivo passa pela pior crise dos últimos anos. Segundo o
presidente da Brazilian Incoming Tour Organization (Bito), Roberto Dultra, ?o
setor, que vive do movimento turístico internacional, vem sofrendo desde 2005,
quando houve a queda do dólar, seguida pela quebra da Varig, depois o caos
aéreo, e por fim a crise econômica mundial?. A previsão da entidade é de que o
receptivo brasileiro tenha uma queda acentuada de até 30% este ano.
Dultra criticou fortemente o Ministério do Turismo e a Embratur, que de acordo
com ele, têm agido de forma lenta e passiva. ?Elogio o trabalho desenvolvido
pelo ministério e pela Embratur, mas, neste caso, não vejo nada sendo feito até
agora. É preciso agir com rapidez. Falta poder de reação rápida do governo
brasileiro. O dólar subiu e não vi ninguém usar isso como gancho promocional,
por exemplo?, disse. Ele sugeriu também que o Plano Aquarela seja revisto. Ainda
de acordo com o dirigente, outros destinos já se anteciparam e estão executando
planejamentos agressivos para manter o fluxo internacional. "O México, por
exemplo, derrubou para zero taxas que eram aplicadas aos EUA. Outros países
estão flexibilizando processos para emissão de vistos para estrangeiros e
aumentando as verbas para promoção", finalizou
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