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31/03/2009
Esporte e Turismo lideram cortes no Orçamento de 2009

Os Ministérios do Esporte e do Turismo foram os mais afetados pelo corte de R$ 21,6 bilhões no Orçamento de 2008 anunciado pelo Ministério de Planejamento. A redução no orçamento desses dois órgão foi de cerca de 85%.

O governo publicou no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira o detalhamento do corte, anunciado de forma geral na semana passada, para cada ministério.

O limite de gastos da pasta dos Esportes caiu de R$ 1,38 bilhão para R$ 196 milhões, uma economia de R$ 1,18 bilhão. O do Turismo caiu de quase R$ 3 bilhões para R$ 405 milhões.

Tiveram cortes superiores a 40% as pastas da Agricultura (48%), Desenvolvimento (46%), Trabalho (44,5%), Meio Ambiente (43%) e Justiça (42%).

O ministério com maior orçamento, da Saúde (R$ 47,7 bilhões), teve um corte de apenas 1,4%, já que a maior parte das suas despesas está classificada como obrigatória. O mesmo acontece com a Educação (segundo maior orçamento, com R$ 14,9 bilhões), que teve uma redução de 7,7%.

PAC

O quarto maior orçamento, dos Transportes (R$ 10,7 bilhões), teve uma redução de apenas 0,5% nas despesas, já que grande parte dos seus gastos vai para investimentos, incluindo as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Entre os dez maiores orçamentos, também tiveram cortes significativos as pastas das Cidades (-36%, para R$ 6,2 bilhões), da Integração Nacional (-35,5% para R$ 3,15 bilhões), do Desenvolvimento Agrário (-31,5%, para R$ 2,4 bilhões) e da Defesa (-24,5%, para R$ 8,4 bilhões).

No geral, o limite de gastos do Poder Executivo foi reduzido de R$ 151,071 bilhões para R$ 129,804 bilhões, um corte de R$ 21,268 bilhões. O valor restante (R$ 332 milhões) se refere ao Legislativo e ao Judiciário.

O corte foi feito em função da queda na previsão de crescimento da economia em 2009, de 3,5% para 2%, feita pelo Ministério da Fazenda. Essa redução nos gastos não leva em conta a previsão do Banco Central divulgada hoje, que prevê uma expansão de apenas 1,2%.

Com o crescimento menor, o governo estima uma redução de R$ 48,4 bilhões nas receitas previstas, mas de apenas R$ 9,5 bilhões nas despesas.

Além do corte no Orçamento, a União também vai reduzir em R$ 16 bilhões os repasses para Estados e municípios para equilibrar essa conta.



 
 
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